Divulgando quem merece

A Editora Novitas está com 3 livros saindo do forno.


Na ordem das capas:

- Lusitânia Online é o primeiro livro do autor português Luís Bento;

- Crianças Refugiadas em Moçambique: Um Drama na África é o primeiro livro da autora brasileira que atualmente reside na Suécia, Grace Olsson;

- Harpas dos Ventos é o primeiro livro da autora gaúcha Cezarina Caruso.

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O eu e o nós

O inferno são os outros.
(Jean Paul Sartre)

Essas palavras me voltam frequentemente. Há momentos em que é extremamente difícil nos relacionarmos socialmente e tendemos a considerar o outro um estorvo.

Para tornar possível a convivência humana foi preciso optar pelo nós. Desde pequenos somos repreendidos ou aplaudidos por nossas ações, obedecendo determinado padrão de comportamento que vai formando nossa personalidade social. No entanto, insiste existir dentro de nós uma essência misteriosa, a nossa verdade, que nos suplica constantemente vir à tona e se manifestar de maneira livre e plena. O conflito, então, se instala.

Podemos viver como estranhos a nós mesmos, deixando-nos conduzir passivamente pelo que esperam de nós. Seremos frustrados e infelizes.
Podemos nos guiar pelos nossos instintos e estados psíquicos, sem jamais contrariá-los. Seremos egoístas e destruidores.
Podemos escolher o caminho mais difícil, um longo e penoso aprendizado, até compreendermos o eu como essencial e o nós como acessório desejável. Seremos felizes.

Uma certa solidão é importante, necessária, sem ela o eu não se mostra por inteiro. Alguma convivência social é importante também, sem ela o nós deixa de existir. Há que se encontrar o equilíbrio dessas duas condições para se viver em paz.

Tão complexa é a alma humana que a compreensão do eu parece inalcançável... infinitas as possibilidades de resposta. Talvez, cada um de nós seja a resposta...

Imagem: betty

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* Esse texto, de 18.10.2007, foi excluído acidentalmente aqui do blog. Como tenho todos meus textos arquivados, estou republicando. É interessante reler o que escrevemos anteriormente, remete à análise crítica das nossas ideias, coisa que só o distanciamento permite.

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A arte de ser bom - Mario Quintana

Sê bom. Mas ao coração
Prudência e cautela ajunta.
Quem todo de mel se unta,
Os ursos o lamberão.

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O blog Crônicas de Afeto foi plagiado

Clique na imagem e veja quantos textos do Brunno Soares foram plagiados.

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Blog do Brunno Soares

Através da Luci cheguei a um blog excelente, Crônicas de afeto, escrito por Brunno Soares, um jovem de 23 anos, estudante de arquivologia na UEPB. Ele assina mais dois blogs, também excelentes: Eu e minhas palavras e Diário de palco. Gostei tanto que li quase tudo nos três blogs, e deixo a indicação para quem quiser conhecer. Abaixo uma das crônicas, escrita em novembro de 2008.

Faltou dizer que a crônica escolhida foi publicada em outro blog, um tanto adulterada, e sem referência à autoria. Pior, a pessoa ainda recebeu elogios!
É da vida. Não podemos esperar que todos sejam dignos, porque a realidade não é assim, temos que conviver com ela, queiramos ou não. Por isso a comunidade blogueira precisa estar alerta; hoje foi com o Brunno, amanhã pode ser com qualquer um de nós.

O hoje, o amanhã e as nossas emoções

Estamos vivendo a era das emoções! Principalmente àquelas à flor da pele. O importante hoje é curtir o momento, provar de tudo com muita emoção. Esse é um fator que faz com que os nossos olhos se concentrem apenas no presente, no agora, deixando assim o futuro pro futuro.

A maioria das pessoas não sabe muito bem ao que dar valor por isso continuamente têm a sensação de que a vida passou muito rápido e nada significativo foi construído. Essa é uma grande verdade - a tempo passa muito mais rápido para que não sabe aonde quer chegar.

Tempos atrás acompanhei uma série de programas de TV - O valor do amanhã. A grande questão dela é: "Viver o hoje e construir amanhã; ou, construir hoje para aproveitar o amanhã?".

Entendo que muitos indivíduos não receberam, durante sua vida, uma boa formação escolar, cultural ou até mesmo religiosa e, para estes, talvez o conceito de valor seja bem diferente de alguém na situação inversa. Mas uma coisa comum a todo ser humano é a capacidade de raciocínio, ou seja, a possibilidade de pensar, julgar e atribuir ou não valor às demais coisas.

Os nossos pensamentos afetam os nossos sentimentos, estes por sua vez, influenciam às nossas ações e através desta relação é que tomamos nossas decisões.

Não sei se você percebeu, mas tudo começa na atribuição de valor, estende-se por cada uma de nossas ações e, conseqüentemente afeta o que está ao nosso redor: família, amigos, trabalho, relacionamentos, sociedade...

Tudo se relaciona de uma maneira transcendente e cabe a nós entender todo esse processo, pois aquilo sobre o qual se debruça o nosso coração conduz a história que construímos ao longo da vida e o legado que deixaremos para as gerações futuras.

Você já ouviu com certeza que cada um é responsável por aquilo que cativa, mas também somos responsáveis por aquilo que no mantém cativos - nossas maiores algemas estão dentro de nós mesmos!
Tomas Hobbes disse certa vez que: "o homem é o lobo do homem", parafraseando-o, o homem é o maior inimigo dele próprio e num sentido mais restrito as emoções do homem podem se tornar seus mais terríveis pesadelos, pois muitos se deixam controlar por elas ou por motivações erradas derivadas de emoções mau nutridas, como no casos de Adolf Hitler, Saddam Hussein, Osama Bin Landen e outros...

Nunca se vendeu tanto livro de auto-ajuda como atualmente, nunca se viu a depressão tomar proporções gigantescas como hoje, tornando-se o mal do novo século. Isso só aponta que um maior cuidado com a base emocional de nossas decisões é um fator iminente para o nosso bem-estar presente e futuro.

Ouçamos Sócrates que disse: "Conhece a ti mesmo!". Entendamos o provérbio bíblico que diz: "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, pois dele procedem as saídas da vida" (Pv. 4:23). Creiamos, portanto, nas palavras de Cristo: "Pois onde estiver o vosso coração, aí estará também o vosso tesouro" (Mt 6:21)...

A reflexão para os nossos dias é: onde está o nosso coração?

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