Crônicast 001 - Se não escrevo, não vivo!

22 abril, 2010
Acabei de ouvir o "Crônicast 001 - Se não escrevo, não vivo!", criado pelo Brunno Soares em comemoração aos dois anos do seu blog Crônicas de Afeto. É tão lindo, tão delicado, tão intenso que, ao final, nos deixa aquele gostinho de quero mais.

Aos que quiserem ouvir, recomendo que não estejam com pressa, que se recostem bem confortáveis, que fechem os olhos e mergulhem nesse universo de beleza.


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Crônicas de Afeto - 2 anos!

19 abril, 2010

Ao amigo Brunno pelos dois anos do seu blog Crônicas de Afeto.

Parabéns!



Faz tanto tempo...

houve um dia
tudo era sorriso e fantasia
brincavam de abraçar o vento
e de parar as horas
pensando que a vida lhes pertencia

houve um dia
tudo era carinho e alegria
amavam um ao outro
e a todas as coisas
acreditando que o futuro existia

houve um dia
tudo era escuro à luz do dia
distanciados
não mais se reconheciam
era só silêncio e bruma fria

- betty -
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Letra: Ferida Exposta ao Tempo

12 abril, 2010


É forçoso dizer que me faz falta
o poema que existe e nunca li,
como se alhures
brotassem coisas que não vi
e que distantes,
carentes,
dependessem de mim.
Algo como se o intocado fosse a sinfonia
inacabada, mais: rasgada
como o quadro nunca esboçado, perdido
na abatida mão do artista.

O ausente
é uma planta
que na distância se arvora
e é tão presente
quando o passado que aflora.

E a literatura, mais que avenida ou praça
por onde cavalga a glória, é um monumento,
sim, de dúbia estória: granito e rima,
alegoria ao vento, lugar onde carentes
e arrogantes
cravamos nosso nome de turista:
- estive aqui, desamado,
riscando a pedra e o tempo
expondo meu sangue e nome
com o coração trespassado.

- Affonso Romano de Sant'Anna -


Imagem: Patricia Quintero
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Pode não ser, mas Maria Luisa parece pau-mandado

10 abril, 2010
Passados quase quatro meses que escrevi sobre o caso Sean, recebi a notificação de um comentário no post. A pessoa comentou duas vezes com texto absolutamente igual, uma vez como anônima e outra como Maria Luisa, sem nenhum link que comprovasse a identificação. Na impossibilidade de responder diretamente, embora saiba o IP e a cidade de origem, decidi por uma resposta com outro post, até porque essa pessoa tem estado aqui no blog com frequência, conforme verificado pelo Tracy MyIP e pelo Sitemeter.

Achei curioso que alguém tenha voltado ao assunto justo na semana subsequente ao retorno da Sra. Silvana Bianchi dos EUA, quando mais uma vez ela apareceu na mídia lamentando não ter sido autorizada a estar com o neto. Abatida pelo revés, ela ainda conserva um quê de arrogância nas declarações que deu, demonstrando claramente o quanto despreza o ex-genro.

Tenho por norma não deletar comentários, nem os modero, mesmo os que não sejam educados. Nesse caso, vou copiar aqui para que ela possa ler minhas respostas (destacadas em verde).

"Interessante, Betty.

Vc por acaso foi atrás de saber quem é o pai do menino? Como você pode engolir de bom grado a história lacrimosa dele e não questionar uma única vez o fato de que ele, sem profissão, sem emprego (antes mesmo da Bruna Bianchi sair dos EUA ele já era desempregado por opção! Ele era sustentado pela mulher!!), não poderia mudar-se para o RJ, uma vez que era lá que o filho morava e estava frequentando a escola?"


A Sra. Silvana declarou numa entrevista que David esteve doente durante um longo período. Portanto, estar desempregado e ser sustentado pela mulher não me parece nenhum absurdo nessa situação, visto que um casamento é para as horas boas e também para as difíceis. Disse mais, que a Bruna não estava acostumada às dificuldades pelas quais vinha passando, que o encanto dos primeiros tempos havia acabado, e queria se separar dele.

Se esses motivos são mais que suficientes para explicar a separação, nem por isso se prestam para justificar a irresponsabilidade da fuga de Bruna. A questão discutida é o fato de ter afastado pai e filho através de uma mentira.

Quanto a mudar-se para o Rio, "onde o filho morava e estava freqüentando a escola"... Eis aqui o absurdo. O Sean não morava no Rio, ou aqui frequentava escola com o consentimento do pai, mas sim em razão da mãe tê-lo trazido à revelia dele. Se era tão simples assim, fazer David mudar de país para viver perto do filho, não seria o caso também de dizer que ela poderia ter se separado e continuar vivendo nos EUA?

E o que você diz do padrasto requerer não apenas a guarda do menino, mas registrá-lo como filho? Lembre que a ninguém é dado o direito de usurpar a identidade do outro. Gostem ou não os familiares de Bruna, Sean tem um pai, tem avós paternos, tios, primos, e é cidadão americano. Fica a impressão que os daqui se acham superiores, mais importantes, por isso com mais direitos.


"A Bruna - e ele confirma, então não é invenção de ninguém, além do Sean, é o dos poucos pontos em comum nos dois lados da história - mandou passagem de ida e volta para ele vir visitar o menino e acertar o divórcio de forma amigável (para não partir, como tiveram que partir para o divórcio Litigioso). Então, ela não queria briga, NÃO QUERIA AFASTAR PAI DE FILHO! Ele que se afastou pq queria ferrar com a vida de todo mundo, afinal, ele PERDEU: ele perdeu mulher que o sustentava, ele perdeu pra ela pois está parecendo que ele é quem queria tomar o filho dela; o cara ficou despeitado, queria grana e para extorquir a família (RICA SIM, E DAÍ? "NÃO INVEJE, TRABALHE!", como diz um ditado popular) da Bruna, ele criou um caso de Sequestro internacional de crianças. Principalmente e sobretudo no caso do Sean, é o ÚNICO sequestro no mundo em que o familiar da vítima tem
1) o endereço, os telefones, os e-mails dos sequestradores;
2) podia livremente pedir passagem aérea e estadia para visitar a vítima do sequestro;
3) tinha, na hora em que quisesse, livre acesso a vitima."


Agora, sim, Maria Luisa (será esse o seu nome?), você extrapolou totalmente os limites do bom senso. Divórcio amigável? Você sabe o que significa "divórcio consensual"? Onde estaria o consenso? Seria numa atitude passiva por parte do pai diante da covardia com que lhe tiraram o filho?

Outra coisa, o sequestro a que se refere deve ser aquele tipificado no código penal, quando através dele o criminoso pretende receber algo em troca. No caso em questão o sequestro é de outra natureza, é previsto no Direito Internacional – Convenção de Haia, de 1980.


"Ah, faz favor! Vamos parar com essa INVEJA, com essa mediocridade, com esse machismo brasileiro! O populacho está escrachando e difamando uma mulher BRASILEIRA e toda a sua família por que ela é mulher, é rica, a filha dela, já falecida fez o que toda BOA MÃE deve fazer - afastar de um meio insalutar o filho que está vendo que o vulgo bom papai não é flor que se cheire, é vagabundo, é manipulador (ele foi puxar saco do mais visceral anti Obama que existe, o Chris Smith do Partido Republicano não é a toa! Ele sabe bem quem é o Smith e o peso do mentiroso patológico profissional na política do país dele!) e tem mais do que tendências a vigarice."

Enfim, você mostrou a que veio! Sem argumentos consistentes para rebater meu ponto de vista, parte para a agressão gratuita, preconceituosa e elitista. Ou o que significa a "inveja" do "populacho" contra uma "mulher rica"?

"Vocês só não sabem a história da Bruna por que ela já morreu. Pois, em outras condições, tenho certeza, ela teria aberto a caixinha de ferramentas dela e mostrado bem quem é o "tão admirado papai" que ela, infelizmente, arranjou para o Sean e manteve contato por longos e torturantes 5 anos da vida dela.

A Familia Brasileira É inocente, não cometeu nenhum sequestro e por conta desse "admirável pai" (todo mundo ainda vai ouvir ou ler pelo Sean a verdadeira história de David Goldman, podem ficar tranquilinhos! É liquido e certo!), ainda haverá mais tragédia na vida da D. Silvana."


Saber ou não a história de Bruna não vem ao caso, até porque para a mesma história existem várias versões, conforme a conveniência de quem relata. O fato é que um dia ela se casou com David e tiveram um filho, Sean, e relações familiares são regidas por leis que devem ser respeitadas. Ninguém contesta a Bruna por ter desejado a separação, era direito dela, mas sim pela maneira covarde como agiu. Mentiu ao dizer ao David que passaria 15 dias no Brasil quando já estava decidida a não retornar aos EUA, conseguindo assim a autorização dele para Sean acompanhá-la. Todos os demais detalhes não interessam a ninguém.

Antes que me esqueça, quanto a "mulher rica" está lhe pagando para pesquisar na Internet as publicações favoráveis ao David e rebatê-las de maneira tão contundente?
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