Freddie Mercury... Saudades

05 setembro, 2011
Farokh Bomi Bulsara nasceu em Zanzibar, antiga colônia britânica na África, hoje Tanzânia, em 05 de setembro de 1946. Seus pais eram indianos, de ascendência persa e adeptos do zoroastrismo. O pai era funcionário do governo britânico e, com a independência da ilha, em 1963, foi remanejado para Londres, Inglaterra, onde Freddie completou os estudos. Recebeu o diploma universitário de Arte e Desenho pelo Ealing College of Art em 1969.

Em Londres, conheceu Roger Taylor (bateria) e Brian May (guitarra), que procuravam um parceiro para dar continuidade à banda Smile. John Deacon (baixo) juntou-se a eles logo depois. Assim, tendo Freddie como vocalista e tecladista, estava formada a banda que se chamaria Queen.

Com seus conhecimentos de design e, óbvio, com seu talento, Freddie criou o símbolo que se tornou marca registrada da banda.


O primeiro álbum do Queen saiu em 1973. No segundo álbum, em 1974, veio o primeiro hit: Killer Queen. A partir do terceiro álbum, Sheer Heart Attack, também em 1974, a banda alcançou o sucesso definitivo, ficando entre os 10 mais vendidos da Inglaterra.

Os shows da banda, em diversas turnês mundo afora, tinham uma iluminação inovadora, performance fantástica de Freddie, músicas com refrãos poderosos, letras ousadas e belos solos de piano. A plateia delirava e, então, Queen se tornou uma das mais famosas bandas de todos os tempos. Freddie Mercury e Queen marcaram toda uma geração e a música do século XX - em venda de discos, perderam apenas de Elvis Presley e dos Beatles.

Ao longo dos anos, o grupo acumulou vários sucessos, sendo os meus preferidos: Bohemian Rhapsody, Under Pressure, Love of My Life, Somebody to Love, We Will Rock You, We Are the Champions, The Show Must Go On, I Want To Break Free, Radio Ga-Ga, A Kind Of Magic, I Was Born to Love you, e Who Wants To Live Forever.

Freddie teve dois álbuns em carreira solo: Mr. Bad Guy (1985) e Barcelona (1988). É do álbum Barcelona a música How Can I Go On, com Montserrat Caballé.

Os integrantes do Queen gostavam muito de Montreux, na Suíça, onde costumavam descansar nas férias. Gravavam no Mountain Studios, chegando sempre depois do famoso festival de jazz, e acabaram por comprar o estúdio, onde foi gravado o último trabalho do grupo: Made in Heaven - com os vocais de Freddie previamente gravados.

Em 23 de novembro de 1991, a imprensa recebeu um comunicado confirmando que Fred sofria de Aids, como se suspeitava há tempos. Ele morreu no dia seguinte.

Após a morte de Freddie, os demais integrantes da banda fundaram uma associação de caridade em seu nome: The Mercury Phoenix Trust. Em 20 de abril de 1992, no estádio de Wembley, Freddie foi homenageado pelos demais integrantes da banda e muitos amigos no show beneficente The Freddie Mercury Tribute Concert .


Freddie foi também homenageado, em 25 de novembro de 1996, com uma estátua na Praça do Mercado em Montreux, um lugar belíssimo à beira do Lago Leman, onde fãs, vindos de todos os lugares do mundo, deixam rosas em sua memória.

Freddie, para mim, é o maior vocalista e intérprete do rock. Brilhante, inigualável!

comentários

  1. Que bom querida Betty esta lembrança de um grande músico do século XX. É confortante saber que através dos discos ou dos livros ou das telas ou dos filmes ... fica as expressões (algumas eternas) da arte de figuras importantes, apesar dos erros pessoais cometidos.

    PS: São já tantos os que partiram ... que é sinal de que estamos a ficar velhos. Questiono, às vezes, o que deixarei...

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  2. Betty, sempre gostei da Banda e mais ainda do Freddie. O vocalista atual é muito bom, mas não me convence, talvez por já estar com a imagem do Freddie Mercury tão bem registrada na minha cabeça. Enfim, não sabia de seus dons artísticos e que o logotipo da Banda, era dele a autoria.
    Beijus,

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