Pode não ser, mas Maria Luisa parece pau-mandado

10 abril, 2010
Passados quase quatro meses que escrevi sobre o caso Sean, recebi a notificação de um comentário no post. A pessoa comentou duas vezes com texto absolutamente igual, uma vez como anônima e outra como Maria Luisa, sem nenhum link que comprovasse a identificação. Na impossibilidade de responder diretamente, embora saiba o IP e a cidade de origem, decidi por uma resposta com outro post, até porque essa pessoa tem estado aqui no blog com frequência, conforme verificado pelo Tracy MyIP e pelo Sitemeter.

Achei curioso que alguém tenha voltado ao assunto justo na semana subsequente ao retorno da Sra. Silvana Bianchi dos EUA, quando mais uma vez ela apareceu na mídia lamentando não ter sido autorizada a estar com o neto. Abatida pelo revés, ela ainda conserva um quê de arrogância nas declarações que deu, demonstrando claramente o quanto despreza o ex-genro.

Tenho por norma não deletar comentários, nem os modero, mesmo os que não sejam educados. Nesse caso, vou copiar aqui para que ela possa ler minhas respostas (destacadas em verde).

"Interessante, Betty.

Vc por acaso foi atrás de saber quem é o pai do menino? Como você pode engolir de bom grado a história lacrimosa dele e não questionar uma única vez o fato de que ele, sem profissão, sem emprego (antes mesmo da Bruna Bianchi sair dos EUA ele já era desempregado por opção! Ele era sustentado pela mulher!!), não poderia mudar-se para o RJ, uma vez que era lá que o filho morava e estava frequentando a escola?"


A Sra. Silvana declarou numa entrevista que David esteve doente durante um longo período. Portanto, estar desempregado e ser sustentado pela mulher não me parece nenhum absurdo nessa situação, visto que um casamento é para as horas boas e também para as difíceis. Disse mais, que a Bruna não estava acostumada às dificuldades pelas quais vinha passando, que o encanto dos primeiros tempos havia acabado, e queria se separar dele.

Se esses motivos são mais que suficientes para explicar a separação, nem por isso se prestam para justificar a irresponsabilidade da fuga de Bruna. A questão discutida é o fato de ter afastado pai e filho através de uma mentira.

Quanto a mudar-se para o Rio, "onde o filho morava e estava freqüentando a escola"... Eis aqui o absurdo. O Sean não morava no Rio, ou aqui frequentava escola com o consentimento do pai, mas sim em razão da mãe tê-lo trazido à revelia dele. Se era tão simples assim, fazer David mudar de país para viver perto do filho, não seria o caso também de dizer que ela poderia ter se separado e continuar vivendo nos EUA?

E o que você diz do padrasto requerer não apenas a guarda do menino, mas registrá-lo como filho? Lembre que a ninguém é dado o direito de usurpar a identidade do outro. Gostem ou não os familiares de Bruna, Sean tem um pai, tem avós paternos, tios, primos, e é cidadão americano. Fica a impressão que os daqui se acham superiores, mais importantes, por isso com mais direitos.


"A Bruna - e ele confirma, então não é invenção de ninguém, além do Sean, é o dos poucos pontos em comum nos dois lados da história - mandou passagem de ida e volta para ele vir visitar o menino e acertar o divórcio de forma amigável (para não partir, como tiveram que partir para o divórcio Litigioso). Então, ela não queria briga, NÃO QUERIA AFASTAR PAI DE FILHO! Ele que se afastou pq queria ferrar com a vida de todo mundo, afinal, ele PERDEU: ele perdeu mulher que o sustentava, ele perdeu pra ela pois está parecendo que ele é quem queria tomar o filho dela; o cara ficou despeitado, queria grana e para extorquir a família (RICA SIM, E DAÍ? "NÃO INVEJE, TRABALHE!", como diz um ditado popular) da Bruna, ele criou um caso de Sequestro internacional de crianças. Principalmente e sobretudo no caso do Sean, é o ÚNICO sequestro no mundo em que o familiar da vítima tem
1) o endereço, os telefones, os e-mails dos sequestradores;
2) podia livremente pedir passagem aérea e estadia para visitar a vítima do sequestro;
3) tinha, na hora em que quisesse, livre acesso a vitima."


Agora, sim, Maria Luisa (será esse o seu nome?), você extrapolou totalmente os limites do bom senso. Divórcio amigável? Você sabe o que significa "divórcio consensual"? Onde estaria o consenso? Seria numa atitude passiva por parte do pai diante da covardia com que lhe tiraram o filho?

Outra coisa, o sequestro a que se refere deve ser aquele tipificado no código penal, quando através dele o criminoso pretende receber algo em troca. No caso em questão o sequestro é de outra natureza, é previsto no Direito Internacional – Convenção de Haia, de 1980.


"Ah, faz favor! Vamos parar com essa INVEJA, com essa mediocridade, com esse machismo brasileiro! O populacho está escrachando e difamando uma mulher BRASILEIRA e toda a sua família por que ela é mulher, é rica, a filha dela, já falecida fez o que toda BOA MÃE deve fazer - afastar de um meio insalutar o filho que está vendo que o vulgo bom papai não é flor que se cheire, é vagabundo, é manipulador (ele foi puxar saco do mais visceral anti Obama que existe, o Chris Smith do Partido Republicano não é a toa! Ele sabe bem quem é o Smith e o peso do mentiroso patológico profissional na política do país dele!) e tem mais do que tendências a vigarice."

Enfim, você mostrou a que veio! Sem argumentos consistentes para rebater meu ponto de vista, parte para a agressão gratuita, preconceituosa e elitista. Ou o que significa a "inveja" do "populacho" contra uma "mulher rica"?

"Vocês só não sabem a história da Bruna por que ela já morreu. Pois, em outras condições, tenho certeza, ela teria aberto a caixinha de ferramentas dela e mostrado bem quem é o "tão admirado papai" que ela, infelizmente, arranjou para o Sean e manteve contato por longos e torturantes 5 anos da vida dela.

A Familia Brasileira É inocente, não cometeu nenhum sequestro e por conta desse "admirável pai" (todo mundo ainda vai ouvir ou ler pelo Sean a verdadeira história de David Goldman, podem ficar tranquilinhos! É liquido e certo!), ainda haverá mais tragédia na vida da D. Silvana."


Saber ou não a história de Bruna não vem ao caso, até porque para a mesma história existem várias versões, conforme a conveniência de quem relata. O fato é que um dia ela se casou com David e tiveram um filho, Sean, e relações familiares são regidas por leis que devem ser respeitadas. Ninguém contesta a Bruna por ter desejado a separação, era direito dela, mas sim pela maneira covarde como agiu. Mentiu ao dizer ao David que passaria 15 dias no Brasil quando já estava decidida a não retornar aos EUA, conseguindo assim a autorização dele para Sean acompanhá-la. Todos os demais detalhes não interessam a ninguém.

Antes que me esqueça, quanto a "mulher rica" está lhe pagando para pesquisar na Internet as publicações favoráveis ao David e rebatê-las de maneira tão contundente?

comentários

  1. Betty,

    nessa história toda, POSSO TE AFIRMAR CATEGORICAMENTE, com conhecimento de causa(A avó, eu nao sei lhe dizer) mas o padrasto nao é nada o arrogante que a imprensa tentou vender a imagem. E nem tentou mudar nada , a nao ser adquirir a guarda do menino. O único erro do Joao Paulo -e ele assume isso, para quem tem
    a cesso a ele - foi e é AMAR O SEAN COMO A UM FILHO.
    Nao estou aqui sendo mandada pela avó do menino.E nem pelo padrasto, nem boto as maos no fogo por ninguém, mas, acho que A JUSTICA DEVERIA TER OUVIDO O MENINO. Até por que, o proprio menino já enviou emails à avó pedindo para voltar para casa.
    Eu sou contra de se vencer um mal com outro mal.E de todos os males, a crianca é q uem está pagando caro tudo isso.
    A imprensa bombardeou a sociedade com esse assunto. E vc sabe o que eu penso disso tudo, por que cometnei em seu outro post.
    Outro ponto é que grande parte da sociedade brasileira já botou na cabeca que ter dinheiro é ser arrogante.
    Mas, se vc confia em mim, acredite: O JOAO PAULO, o padrasto, nao tem nada de arrogante. É uma das pessoas mais generosas que conheco. E eu nunca mencionei sobre ele, em emails a ninguém. Por que, para ele, ter nascido um LIns e Silva é simplesmente uma escolha espiritual que ele fez e isso nao faz dele um ser melhor.

    Bjs e dias felizes

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  2. Que conversa comprada!
    Ele tem PAI.

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  3. O fato dele ter PAI , SEU IDIOTA ANONIMO, nao significa que outra pessoa nao possa sentir por ele, amor de pai. E TEM MAIS OUTRA COISA...EU NAO SOU COMPRADA POR QUE NAO PRECISO.COISA QUE, VC,D EFINITIVAMENTE, PRECISA POR VIVER NAS SOMBRAS, ESCONDIDO, SEM DAR NOME A SI PRÓPRIO.
    Uma pessoa que TEM MEDO DO PRÓPRIO NOME, e comenta como ANONIMO, NAO É UM COMPRADO. É UM LIXO, UM DEJETO.
    por que eu, aprendi desde cedo, a dar a cara para bater. Por que NAO NASCI NAS SOMBRAS E NEM ME ESCONDO e nem fujo do que penso.E, se vc, seu ANÔNIMO HIPÓCRITA(vc, sim, deve ser alguma falsa amiga) NEM CONDICOES DE SE VENDER, TEM. POR QUE NINGUÉM OFERECE DINHEIRO A QUEM NAO TEM, NO MINIMO, CORAGEM DE AUTO NOMINAR.

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  4. Hipoteticamente falando... se o pai fosse brasileiro, a mãe americana e o filho nascido e morando aqui no Brasil; a mãe levasse (e permanecesse), sem consentimento do pai, o filho para os EUA e lá, após a sua morte, o padrasto americano reinvidicasse a guarda do filho brasileiro. Será que pensaríamos uma solução para o caso/impasse do mesmo jeito ?
    Como diz o dito popular: "Pau que dá em Chico, dá em Francisco".
    Nesse episódio do Sean, comungo com sua posição, Betty; mesmo entendendo a boa intenção da avó ou, até mesmo, do padrasto.
    Beijo

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  5. Marly e Kelly,
    Vocês tiraram as palavras de minha boca, ou melhor, de meu pensamento. Com certeza a avó de Sean não quer dar tempo aos dois, com medo de o menino acostumar-se com o pai.Ela quer ouvir pessoalmente do garoto que quer voltar para o Brasil e daí espalhar para a imprensa que, se o menino quer voltar, é porque não está sendo bem tratado, está infeliz, etc.... Enfim, a visita é estratégica, tem um objetivo.
    Não se duvida do amor que a avó sente pelo neto. Mas é um amor egoísta, não quer dar espaço ao pai, não respeita o amor do pai, é como se o direito dela de avó fosse infinitamente superior ao direito do pai. Deveria afastar-se um pouco, pelo bem do próprio neto. Depois que as águas se acalmassem, poderia visitar o menino. Lembrem-se que quando Sean viajou com David, ela também queria ir,agarrada com o neto. Que absurdo...!!! Também tenho pena do pai americano, sabe-se que ela está numa verdadeira obsessão, e tudo fará para impedir que os dois tenham a oportunidade de se conhecerem melhor e o pai ter o amor do filho de volta. Também acredito que o padrasto goste do garoto. Mas apoiado pela avó, também não respeita o pai verdadeiro. Poque não se coloca no lugar de David? E se lhe tirassem a filha, será que não iria lutar contra tudo e contra todos para tê-la de volta, mesmo que essa já estivesse acostumada com outro "pai", em um outro país? Pimenta nos outros é refresco. Como podem perguntar a Sean com quem quer ficar, se este não teve ainda tempo nem clima para conhecer o próprio pai? Se depender da avó vai ficar cochichando com o neto, por telefone, diariamente... Tenha a santa paciência... Sabem de uma coisa? Tenho um neto cuja guarda é do pai que se separou de minha filha e mora em outra cidade distante da minha. Eu o amo, e se fosse o caso, ficaria com ele com todo amor e carinho,mas como sei que vive bem e se entende com o pai, agradeço a Deus e torço pela sua felicidade... Não se pode ter TUDO EXATAMENTE COMO SE QUER. Ninguém é de ninguém. Deixem o pai ter a chance de reconquistar seu filho em paz...!!!!
    Edleusa Brito

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  6. Betty, concordo em gênero, número e grau com tudo o que você falou. Dona Silvana, indisfarçavelmente,mesmo abatida, tem um ar de arrogância e quando se refere ao ex-genro, fala como se fosse um ser desprezível, inferior a ela. Acha que o direito de avó prevalece sobre o de PAI. Está redondamente enganada. Deveria deixar pai e filho em paz para se conhecerem melhor.

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  7. Betty,
    Tem muita gente sem noção na face da terra! Como é que alguém tão medíocre ao ponto de usar o anonimato para se expressar, pode protestar contra o que ela chama de mediocridade? Essa criatura das trevas cultiva tanto a inveja, que a vê em todo canto... Tsc, tsc, tsc ... Faz-me rir! O caso em questão estava, mesmo, fadado a terminar como acabou, pois o pai da criança, de fato e de direito, é o responsável legal pelo menor a patir do falecimento da mãe, guardadas as raras exceções. "Elementar, meu caro Watson".
    Cheguei atrasada aqui mas, mesmo com meu blog desativado, não resisti ao comentário.

    Grande beijo!

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