
E retornasse o canto simples e sem fim...
E ouvindo o canto se chorasse tanto
Que do mundo o pranto se estancasse enfim
Ai quem me dera percorrer estrelas
Ter nascido anjo e ver brotar a flor
Ai quem me dera uma manhã feliz
Ai quem me dera uma estação de amor
Ah! Se as pessoas se tornassem boas
E cantassem loas e tivessem paz
E pelas ruas se abraçassem nuas
E duas a duas fossem ser casais
Ai quem me dera ao som de madrigais
Ver todo mundo para sempre afins
E a liberdade nunca ser demais
E não haver mais solidão ruim
Ai quem me dera ouvir o nunca mais
Dizer que a vida vai ser sempre assim
E finda a espera ouvir na primavera
Alguém chamar por mim...
Imagem: Joan Miró
Betty querida,
ResponderExcluirVinícius é sempre Vinícius de uma forma única e inesquecível! O Poetinha nos deixou muitas coisas lindas!
Obrigada pelo prazer de relembrá-la!
Vincius e insuperavel.
ResponderExcluirLindo, Betty
Beijinhos
Nossa amiga Betty sempre com a seção recordações. Vincius dispensa qualquer tipo de comentário, não acha???
ResponderExcluirBjs
Muito lindo o dizer do poeta imbuído de toda esperança que num instante de desalento encontra busca do vento para que dele diga o que tem a dizer como quem, ainda que descrente, se dispõe ao acreditar.
ResponderExcluirCadinho RoCo
Betty
ResponderExcluirQue dupla maravilhosa:
Vinícius e Miró!
beijo
Vinicios era um gênio e o maior bebedor que conheci....ehehe
ResponderExcluirAbraços
Betty, minha admiração por Vinícius vem do tempo que era criança. Suas poesias são imbatíveis. Essa é linda demais. Bonita homenagem também amiga.
ResponderExcluirBeijocas
Nos seus versos, vê-se a intimidade que Vinicius tinha com as palavras.
ResponderExcluirLindo este poema dele, Betty.
Um beijo.
Eis aí um cara que foi de suma importância para a poesia e também para o surgimento da bossa nova, que completa 50 anos.
ResponderExcluirVinícius sempre!
Bjoooooooo!!!!!!!!!